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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

MATEUS STARLING QUARTETO - LANÇAMENTO DO SEU SEGUNDO CD ( FREE FUSION ) NO ARMAZÉM DO JAZZ





Por Alexandre Bastos site: www.guitarexperience.com.br


LIBERDADE CRIATIVA TOTAL

Free Fusion – Mateus Starling – Independente

                Em seu segundo CD “Free Fusion” o guitarrista Mateus Starling aporta novamente com sua proposta livre, intensa, criativa e desprendida de misturar jazz moderno, fusion, rock e música brasileira. Com seu quarteto Mateus nos brinda com um disco de altíssimo nível, dentro de uma concepção moderna, madura e extremamente musical. Traduzindo isto tudo em “Free Fusion” temos o que podemos chamar de “estado de arte”. Em suas sete faixas, “Free Fusion” traz uma proposta incrivelmente diferente de musica instrumental. Uma visão de liberdade criativa total, tanto para o guitarrista, como para os excelentes músicos que o acompanham nesta empreitada.





“777” – Esta música tem uma sonoridade assustadoramente vanguardista, onde podemos nos arremeter ao NY jazz sound. A música começa com um tema dobrado pela guitarra e o sax, lembrando muito durante a execução do tema a sonoridade de guitarristas como Bill Frisell, Mick Goodrich e Allan Holdsworth. Na parte “B” do tema, temos um desdobramento para o jazz rock, onde a vanguarda musical apresentada em grupos como Return To Forever e Weather vem à tona. Uma finesse e uma crueza que são impressionantes para qualquer ouvinte. No solo de guitarra, temos um guitarrista maduro, com linguagem própria e um vocabulário que eu diria inclassificável, pois lembra a elegância de John Scofield, a ousadia de Mick Goodrich e Bill Frisell e a sonoridade intervalar arrojada de Allan Holdsworth, somados a um timbre vigoroso e personalíssimo de guitarra. Starling usa e abusa de manipulações e motivos sobre o tema principal da música, além de não seguir uma tonalidade especifica ou acordes, soando livre e moderno.

“A Cruz” – Me arrisco a dizer que nesta faixa, o músico conseguiu algo que considero impossível. Unir Allan Holdsworth (na fase “Metal Fatigue” e “Secrets”), Scott Henderson (na fase “Tribal Tech”), Frank Zappa (fase “Hot Rats” e “Jazz From Hell”) e Miles Davis (na sua fase “elétrica”, que despontou nomes como John Maclaughin e Mike Stern, para citar alguns”) e primeiro supergrupo de música instrumental brasileira, o Azymuth. Com um riff de guitarra totalmente atonal, mas ao mesmo tempo contagiante e “grudento” e um groove de bateria e baixo gorduroso e pesado, além de acordes elegantes e doces, esta música é a disparada a minha predileta deste disco. No inicio de “The Cross” é exposto um tema feito pelo sax que pontua e “cola” nos ouvidos de uma maneira suave e bela, mesmo com um timbre agressivo e “rasgado”, construído belissimamente com intervalos incomuns. Na segunda parte do tema, o sax passa a dobrar com o riff feito pela guitarra, onde temos a sensação que este riff é à segunda parte do tema. Mateus executa um improviso belíssimo e complexo, usando com maestria um dos elementos que é expressivo em sua personalidade musical, o dodecafonismo. Este “solo” é um desafio para quem quer que seja que deseje executá-lo, pois se deve ter um desprendimento total sobre tonalidade e escalas, além de uma pesquisa intensa sobre motivos e intervalos. No improviso de sax, o guitarrista, faz intervenções com acordes inusitados e motivos rítmicos que lembram muito a sonoridade de Chick Korea, Herbie Hancock e Keith Jarret, que além destacar e contribuir para a composição do improviso de Julio Merlino, ressalta ainda mais a ousadia e o desprendimento musical do guitarrista.
 
“Free Fusion” – A faixa título do CD pode ser também como uma segunda parte de “The Cross”, tamanha a semelhança da sonoridade da faixa anterior. Porém em “Free Fusion”, temos uma manipulação do tema com uma melodia em tritonos, executada em intervalos de quarta aumentada pelo sax e pela guitarra. O “créme-de-la-créme” da faixa está no dialogo entre o sax e a guitarra, onde o guitarrista provavelmente se inspirou muito em Mick Goodrick Bill Frisell, Adrian Bellew e David Torn, se utilizando magistralmente de efeitos como oitavador, delay, simulador de caixas Leslie e whammy, fazendo com que a guitarra soasse com um sintetizador, valorizando a composição. O improviso de baixo é um deleite, pois é valorizado pela interação da bateria, executada de maneira precisa. Nesta faixa temos um resultado incrível de sincronicidade e espontaneidade entre todos os músicos. Sublime.

“Maracatu” – Com uma levada de bateria com motivos rítmicos de maracatu, o guitarrista mistura o jazz vanguardista com a musica brasileira, novamente lembrando o Azymuth e o Medusa (dois grupos sensacionais de musica instrumental brasileira dos anos 1970). O guitarrista aplica uma sonoridade de guitarra bem moderna, soando como um sintetizador Moog (clássico aparelho muito usado nos anos 1970, pelas bandas de jazz e rock progressivo), liberando o sax para improvisar livremente. Mateus também contribui com seu improviso de uma maneira peculiaríssima e muito pessoal, construído com linhas melódicas que não sugere escalas ou arpejos manjados, soando totalmente espontâneo e com sonoridade próxima aos improvisos realizados por pianistas ou trompetistas, repleto de manipulação de motivos rítmicos e melódicos, fugindo dos padrões de “solo de guitarra”. Uma composição dentro da composição.

“O Silêncio de Deus” – Uma faixa reflexiva e contemplativa, onde o guitarrista se inspirou em sua fé para compô-la. Uma balada belíssima, com um tema emocionante, doce e ao mesmo tempo poderoso. Em seu improviso, Starling dispara notas belíssimas, que condizem com o tema, com uma suavidade e contundência similares a John Scofield, Robben Ford e Joshua Redman, tamanha a perfeição na construção do improviso, que é ainda mais belo, dada a beleza idem da construção do improviso de sax, dando a impressão ao ouvinte que este improviso é o complemento do anterior. Soa como parte integrante e inseparável da música.

“Para Os Que Ficaram” – Ouvindo esta faixa, que me arrisco a dizer pode ser tanto cinematográfica, quanto literária ou teatral, e lembrei-me de roteiros teatrais como “Santa Joana dos Matadouros” de Bertold Brecht, livros como “Confesso que Vivi” de Pablo Neruda e filmes como “Meia Noite em Paris” de Woody Allen. O que exatamente quero dizer com isso é que esta música em minha opinião tem o status de arte em sua maneira mais sublime e pura. As emoções humanas. Com seu inicio tenso típico de uma noite fria em uma Chicago dos anos 1920 e seu desenvolvimento suave como um caminhar pelas ruas de Paris na Belle Époque, o guitarrista compôs uma música realmente paisagista e que desperta imagens no ouvinte, exatamente como descrevi anteriormente. Em seu improviso, Starling cria a sensação de uma historia que prende e emociona como se fosse um livro clássico de nossa literatura “Crime e Castigo” de Dostoievski, com um desfecho surpreendente e emocionante, onde leva o ouvinte a refletir em seus mais profundos sentimentos.

“Tríade Mutante” – Esta música encerra o disco de forma brilhante, onde o guitarrista mostra sua maneira impar de compor e manipular tríades para uma excelente construção musical, tanto na condução da harmonia como na reação da banda em cada improviso. Realmente esta música traz um frescor sonoro comparável aos grandes mestres do jazz moderno como Kurt Rosewinckel, Mike Stern entre outros. Aliado a uma cozinha rítmica contagiante e intervenções perfeitas do sax, “Tríade Mutante” mostra uma composição madura, fruto de uma liberdade que só é conseguida após a quebra de todos os paradigmas utilizados em música.

Posso concluir que este disco deve ser essencial para quem deseja descobrir novas sonoridades e INDISPENSÁVEL para aqueles que tem sede de novas propostas musicais.



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Mateus Starling
guitarrista, professor de musica.

www.mateusstarling.com.br
 Mais sobre Mateus Starling click aqui

domingo, 28 de agosto de 2011

DINO RANGEL NO ARMAZÉM DO JAZZ DIA 16 DE SETEMBRO






Dino Rangel guitarrista e compositor, estudou com Sergio Benevenuto e Yan Guest, pouco tempo depois foi pra Nova lorque tocando com grupos brasileiros e também ter aulas com guitarristas de jazz, regressando ao Brasil em 1991, dando início à carreira profissional.

Em 1994, excursionou por vários países da Europa com o grupo Brasiliana.
Participou de shows e gravações com Guinga, Léo Gandelman, Arthur Maia, Marcelo Salazar, Rogério Souza, Zé Canuto, Marcio Ciribelli, Fred Martins, Watusi, Vanessa Barum, Felicidade Susy, Bia Bedran, Beth Bruno, Baby do Brasil, Ithamara Koorax e Ednardo.

Em 1998 estréia seu primeiro disco solo pelo selo Niterói Discos, assinando a metade das dez faixas do CD ´Café´, enquanto o trompetista Luisão Ramos fornece três composições. Tom Jobim e Peter Pan ganham inspiradas releituras de ´Antígua´ e ´Se queres saber´, respectivamente. Acompanhado por músicos como Arthur Maia, Zé Canuto, Márcio Bahia, Marcos Nimrichter e Cláudio Infante, entre outros, Dino também é o arranjador da maioria das faixas. Como curiosidade, vale registrar que a faixa ´Even Eight´, gravada em 1990, em Nova lorque, conta com os teclados de Edward Simon, o baixo de Paul Socolow e a bateria de Zach Danziger.

Dino Rangel apresenta seu 2º cd(2008) com participação dos músicos Márcio Bahia(bateria), Zé Canuto(sax, flauta e arranjos), Mazinho Ventura(baixo), Marcos Nimrichter(piano e acordeon), David Feldman(piano), Ney Conceição(baixo) e Beth Bruno(vocal); com composições de autores como Guinga, Tom Jobim, Garoto, Dori Caymi, Victor Assis Brasil, o cd do guitarrista passeia pelo samba, choro, toada, baião e frevo. Dino homenageia o cronista Rubem Braga(As Boas Coisas da Vida), com o título “Partir...Voltar”, sugerindo como no título do livro, uma das melhores coisas da vida, numa alusão a música de improvisação, ou seja, partir, improvisar, viajar, depois voltar fazendo com que toda essa “viagem”(improviso) faça sentido.

Em 2001 participa do cd “JAZZ FROM BRASIL”, compilação do jornalista e produtor Arnaldo DeSouteiro, com a faixa ANTÍGUA (Tom Jobim), junto de Eumir Deodato, Cláudio Roditi e Ithamara Koorax, lançado no Japão, Europa e EUA, indicado para o GRAMMY como melhor álbum Latin Jazz. Participa da compilação do 6º “Compasso, Samba & Choro”(2003) da gravadora Biscoito Fino. Foi selecionado em 2º lugar no edital da Niterói Discos(2006) ao lado de Ronaldo do Bandolim, Rogério Souza e Luiz Alves, para gravar seu 2º cd solo. Faz uma série de shows de lançamento do cd “Partir...Voltar”(2008/2009). Participa do projeto “conexões musicais França-Brasil” em homenagem a Django Reinhardt no CCBB.
Em 2010 participou do Viradão Carioca, em festivais e clubes de jazz na Europa. Foi eleito pela revista Heavy Meta Brasill um dos 30 melhores guitarristas do Brasil.
http://www.heavymetalbrasil.net/guitarristasdobrasil.html
Como professor de guitarra participa da 29ª oficina de música de Curitiba e também em Festivais e clubes jazz na Europa(2011).

Dino Rangel vem se apresentando em Trio ou quarteto ao lado de Marcio Bahia, Mazinho Ventura, e Zé Canuto; também ministrando oficina de guitarra, em diversos festivais pelo Brasil e Europa como:

A-Trane Jazz Club - Berlin
Nisville jazz Festival- Sérvia
29ª Oficina de Música de Curitiba-PR
Last Minute Open Jazz Festival-Croácia
Varna Summer jazz festival-Bulgária
Viradão carioca-RJ
BNDES-RJ
CCBB conexões musicais-RJ
Santander Cultural-RS
Goyaz Festival-GO
Macaé Summer Instrumental-RJ
Festival de Inverno de Domingos Martins–ES
Savassi Festival-BH-MG
Festa da Música-BH-MG
Ipatinga Live Jazz-MG
Tim Valadares Jazz-MG
Musifest Niterói-RJ
Londrina Jazz-PR
Joinville Jazz-SC
Festival de Inverno de Itaipava-RJ
Ibitipoca Jazz Festival-MG
Festival Jazz&Blues de Guaramiranga-CE
Sesc Paulista-SP
Sesc Campinas-SP
Sesc Consolação-SP
Sesc Bauru -SP
Sesc SJ dos Campos-SP
Sesc Teresópolis-RJ
Sesc SJ de Meriti-RJ
Sesc São Gonçalo-RJ
Sesc Niterói-RJ
Série lançamentos/Sofitel-RJ
Valda Momento Instrumental-RJ
IBEU Cultural-RJ
Instrumental Rio das Ostras-RJ
BNB-Fortaleza-CE
Compasso, Samba & Choro- Paço Imperial – RJ
4º Prêmio Visa MPB Instrumental-SP

CRÍTICA

[...] Partir...Voltar é o novo album do guitarrista Dino Rangel[...]os arranjos
são criativos e as execuções, primorosas. A mistura de jazz com música brasileira marca o estilo de Rangel[...]
RODOLFO ROCHA - Revista Guitar Player

[...]´Em Partir...Voltar, seu segundo cd, o músico fugiu dos fáceis clichês jazzisticos-bluseiros e mostrou seu sotoque brasileiro em interpretações repletas de suingue em choros, sambas e frevos´[...]
FÁBIO CARRILHO - Revista Cover Guitarra

[...]´Dino Rangel combina técnica com inventividade em doses equivalentes, com fluência invejável´[...]
JOSÉ DOMINGOS RAFFAELLI - O Globo

[...]´Guitarrista de excelente técnica, Rangel passeia pelo jazz instrumental com passos firmes, mostrando que tem qualidade e repertório de craque.´
MÁRIO GONÇALVES - Revista Backstage
http://www.myspace.com/dinorang
http://www.myspace.com/dinorangel
http://www.dinorangel.com.br/







quarta-feira, 3 de agosto de 2011

ALISSON SOUZA



Nascido em Campinas, SP, Alisson Souza começou a estudar violão aos 14 anos e em 2000 começou a ter aulas de guitarra no Rio de Janeiro. Em 2007 formou-se em Produção Fonográfica pela Estácio de Sá, em 2010 em Harmonia pelo CIGAM e hoje atua profissionalmente como músico, e produtor musical, além de ser formando no curso superior em Cordas Dedilhadas Brasileiras pelo Conservatório Brasileiro de Música e ter trabalhado com nomes como Simone, Bárbara Mendes, Dulce Quental, entre outros, e com os músicos Julhinho Teixeira, Mayrton Bahia, Pedro Mamede, André Vasconcelos, Alexandre Katatau, entre outros.
Unindo virtuosismo, simplicidade e bom gosto, Alisson Souza apresenta um estilo único que reúne influências de músicos como Mike Stern, Pat Metheny, Allan Holdsworth e Scott Henderson, diluídas no rock n´ roll e blues de Eric Johnson, Stevie Ray Vaughan, Jimi Hendrix, entre outros guitarristas. Em companhia de sua exótica guitarra fretless, e dos músicos Leonardo Pagani (bateria) e Jorge Mathias (baixo), o guitarrista desenvolve um trabalho composto de músicas próprias e releituras de grandes sucessos do Jazz/Fusion e MPB.




Clique aqui para ouvir o album Platô

quinta-feira, 26 de maio de 2011

WORKSHOW COM REPPOLHO ( PERCUSSÃO )



Reppolho

Percussionista, compositor, pesquisador, produtor musical e arranjador pernambucano. Músico autodidata criado dentro de uma cultura afro-ameríndia ingressando  na percussão em  1972 como músico amador aos 16 anos de idade. Em 1974 profissionalizou-se indo tocar em bares, churrascarias, festivais de músicas e em bailes durante a febre das discotecas. No ano de 1979, foi descoberto pelo grande pianista e compositor Johnny Alf um dos criadores da Bossa  Nova. Com ele veio para o Rio de Janeiro dar início a uma nova trajetória, trazendo na bagagem uma nova linguagem para percussão brasileira.
Através da sua expressão cênica de palco apresentada de maneira visceral, traduz para um dialeto urbano toda força e tradição dos tambores como forma de expressão e valorização da nossa cultura afro-ameríndia, que caminha junto à tecnologia.
Músico de expressão no Brasil e no exterior, conhecido por acompanhar nomes consagrados da nossa MPB como: Johnny  Alf, Carmem Costa, Jorge Mautner, Zezé Gonzaga, Adelaide Chioso e Eliana, Cleiton e Cledir, Wanderléia, Teresinha de Jesus, As Frenéticas, Ednardo(responsável pelo sucesso da música “Pavão Misterioso”),  Robertinho de Recife, Gilberto Gil (por 7 anos), Gal Costa, Milton Nascimento, Nana Caymmi, Paulo Moura, João Bosco,  Robertinho Silva, Blitz, Luiz Melodia, Tim Maia, Elza Soares, Pepeu Gomes, Baby do Brasil, Deborah Blando, sua parceira na música “Unicamente”, tema da novela “A Indomada (Rede Globo  1999) Rita Ribeiro, Elba Ramalho(5 anos), Moraes Moreira com quem trabalha atualmente há 13 anos, entre outros.
Ao longo dos seus 36 anos de carreira  tem quatro discos solos lançados: Tribal Tecnológico (WEA-1989), Em  Perfeita Vibração (Leblon Record  - 1994), Dialetos (GJS - 2002) e Zabumbeat (GJS- 2008).
Durante toda essa sua trajetória marcou presença também no cinema e teatro, participando das trilhas sonoras dos filmes: Quilombo dos Palmares (Cacá Diegues), Luzia Homem (Fábio Barreto), O Comandando Negro e Condenados à Liberdade, ambos de  Emiliano Ribeiro e  na peça Ah, Ah, esperança(1979) escrita por  Neuza Navarro e  Biza Vianna. Dirigida  pela própria Neuza Navarro e pelo cineasta Zózimo Bulbul.
Atualmente, além de shows e gravações em estúdios, vem se dedicando à pesquisas sobre a origem dos nossos ritmos e instrumentos de percussão realizando workshops e projetos solos.... Dialetos (show instrumental),
 Ritmos sem Fronteiras (workshow) e Zabumbeat (c/banda).


terça-feira, 24 de maio de 2011

GUITAR MEETING





 GUITAR MEETING






 
O Guitar Meeting surgiu da idéia de reunir no mesmo espaço grandes nomes da guitarra.
Com um formato bem mais descontraído, o evento vai muito além de um workshop. É também um talkshow, onde o público tem a oportunidade de interagir diretamente com os músicos.
O encontro também tem como objetivo estimular o interesse de músicos ao estudo de um dos instrumentos mais populares no mundo, além de claro, dar a oportunidade aos participantes de estar bem perto e trocar idéias e experiências com seus ídolos.

Em sua 1ª edição, que acontece no próximo dia 04 de junho, das 14 às 18 horas, no Rio Rock & Blues, Lapa, o evento recebe o guitarrista Edu Ardanuy (Dr. Sin), que foi eleito pelos leitores da Revista Cover Guitarra como o melhor guitarrista do país nos últimos 10 anos, e é considerado como um dos melhores do mundo.
Além de participações de outros grandes feras como: Gustavo di Pádua, Maurício Fernandes e Danyel Campos.

O Guitar Meeting conta com a assinatura da FA Produções em sua produção e realização, o que já garante seu sucesso, além das atrações, na organização e qualidade do evento.

Outras informações disponíveis em http://workshopmusicafap.blogspot.com, ou pelos telefones (21)8283-3355 ou (21)8006-0340


                                                              EDUARDO ARDANUY








Nascido em 20 de junho de 1967 , influenciado em sua infância por Jimi Hendrix, Deep Purple, Led Zeppelin e toda maravilhosa musica dos anos 70, Eduardo Ardanuy (conhecido como Edu Ardanuy) possui um vasto currículo. Na estrada a mais de 20 anos é considerado um dos melhores guitarristas do País, eleito tanto pelo público como pelas melhores revistas especializadas.

Já participou das Bandas: The Key (A Chave), Anjos da Noite (com seu irmão Atila Ardanuy), Supla, projeto country rock com Eduardo Araujo e a participação mais que especial de Edgar Winter, Tritone( com os grandes guitarristas Sergio Buss e Frank Solari), rápida participação na banda Almah (Edu Falaschi – Angra) e atualmente está com um projeto paralelo chamado Tork com seu irmão Marcus Ardanuy e seu antigo parceiro da banda Anjos da Noite o vocalista Marco Bavine com lançamento previsto para 2008.

Mas é com o Dr. Sin, banda formada desde 1992 com os irmãos Andria e Ivan Busic, que Edu continua mostrando sua refinada arte de tocar guitarra, como podemos conferir no mais novo trabalho da banda intitulado Bravo (2007).

Discografia – Dr. Sin
Dr. sin (1993), Brutal (1995), Insinity (1998), Alive (1999), Dr. Sin II (2000) este com o vocalista americano Michael Vescera ( ex – Loudness e Yngwie Malmsteen ), CD e DVD 10 anos ao vivo (2003), Listen To The Doctors (2005) e o ultimo Bravo (2007).

Com o Dr. Sin participou de grandes eventos como: Hollywood Rock, Monster of Rock, M 2000 Summer Concert tocando com grandes nomes do calibre de AC/DC, Black Sabbath, Pantera, Drean Theater, Kiss, Steve Vai, Joe Satriane, Yngwie Malmsteen, Nirvana, etc....

Em 1998 em uma votação feita por 200 guitarristas e organizada pela conceituada revista Guitar Player (Brasil), Edu foi eleito um dos 10 melhores guitarristas do País, isso pode ser conferido no CD produzido pela Guitar player, junto a outros grandes nomes da guitarra Brasileira.

Na edição comemorativa de 10 anos de outra importante revista, a Cover Guitarra (abril 2003) houve uma votação cujo o título era : Os melhores dos últimos 10 anos, Edu Ardanuy faturou a título nacional: Melhor guitarrista, melhor vídeo aula, melhor solo, e sua banda
Dr. Sin melhor banda.

Edu também desenvolve um forte trabalho junto a grandes empresas de instrumentos musicais como Tagima , NIG strings, Santo Ângelo, Cabrera Pickups, I-Box , Maveric Amps, ferez palhetas e Zoom, já tendo uma grande linha de equipamentos signature no mercado desenvolvidos especificamente para o artista como: Guitarras, Cordas, Cabos, Captadores, correias e palhetas. Em breve ( diz o próprio) teremos Amplificadores e pedais também.

Edu tem muito respeito e gratidão pelos seus parceiros , pois sem eles diz Edu: A cena musical a qual pertenço seria 10 vezes mais difícil e mais injusta, esses caras nos apóiam a muitos anos e hoje tenho orgulho de poder ajudar a desenvolver os meus próprios equipamentos com as melhores empresas de instrumentos musicais do país, e mais orgulho ainda em usa-los.

Edu Ardanuy também trabalha com aulas de guitarra a mais de 20 anos sendo um professor bastante requisitado em São Paulo , cidade onde mora desde seu nascimento.

Atualmente leciona nas conceituadas escolas de musica IG&T e Souza Lima.

Com um vasto histórico de participações em gravações e incontáveis Workshops por todo País Edu Ardanuy é uma grande referencia da guitarra brasileira.

No momento Edu esta empenhado no lançamento de seu aguardado trabalho solo (instrumental) previsto para setembro de 2008. Nesse projeto venho mostrar meu lado autoral de forma mais pessoal, pois acho que é para isso que serve um disco solo. Depois de tantos anos escutando caras geniais como Jeff Beck, Jimi Hendrix, Richie Blackmore, Jime Page, Eddie Van Halen, Steve Morse, Steve Vai, Stevie Ray Vaughan, Yngwie Malmesteen, Trevor Rabin, Greg Howe, Allan Holdsworth, Scott Henderson,Eric Johnson, Mattias Ia Eklundh, Mozart Mello, Michel Leme e Faísca entre tantos outros, ocorre que a musica desses caras está sempre vagando pela minha mente e é muito difícil não se influenciar por músicos tão extraordinários, por isso acho que mais importante do que desenvolver uma técnica primorosa ou um resultado de mixagem perfeito em um trabalho, é conseguir uma linguagem original tanto na composição como no contexto dos solos, coisa que venho buscando a muito tempo, ainda não cheguei aonde queria mais continuo tentando( Edu Ardanuy).

Nesse primeiro trabalho solo Edu contou com a colaboração de músicos muito talentosos, sendo eles: Marcel Cardoso ( bateria) Duda Lima (baixo) e Fabrício de Sarno ( teclados).

Também tiveram grandes participações como a da família Busic em peso Andria ,Ivan e o pai André , Felipe Andreoli , Rodrigo Simão e Zuzo Moussawer.

Edu diz que apesar de mais velho (40 anos) continua mais Rock in Rol do que nunca, amadurecer só faz nosso Rock ficar cada vez melhor!!! Rock Will Never Die



Eduardo Ardanuy é um guitarrista brasileiro que foi eleito pelos leitores da Revista Cover Guitarra como o melhor guitarrista do país nos últimos 10 anos, e é considerado como um dos melhores do mundo.

Atualmente toca na banda Dr. Sin, solo, e em projetos paralelos. Um dos grandes marcos de sua carreira foi ter tocado com Steve Vai em um show no Rio de Janeiro, sendo convidado pelo próprio devido a amizade feita com o guitarrista em um show de abertura.













                                                     GUSTAVO DI PÁDUA  










                                                                DANYEL CAMPOS



Danyel Campos - Release


 Danyel Campos iniciou seus estudos na Escola de Música Villa-Lobos, na qual concluiu o curso básico de violão erudito. Mais tarde descobriu a guitarra, através do som de bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple e Rush.
Posteriormente, influenciado por guitarristas como Steve Vai, Joe Satriani, Vinnie Moore e Richie Kotzen, decidiu estudar o instrumento seriamente. Formou-se em Harmonia e Percepção no Cigam (Centro Ian Guest de Aperfeiçoamento Musical) e estudou guitarra com Alex Martinho.
Consta em seu currículo a participação em várias bandas de rock e metal, shows com a banda de baile Noite Carioca, apresentações e workshops com guitarristas renomados com Sydnei Carvalho, Juninho Afram, Gustavo di Pádua e Alex Martinho, bem como gravações e aulas em diversas escolas do Rio de Janeiro. 
Em 2008, participou do concurso GUITAR HERO, que contou com a presença de aproximadamente 60 guitarristas, ficando entre os cinco finalistas.
Foi colunista do site Rio Underground, no qual escrevia a coluna Stage Diving, direcionada a músicos iniciantes.
Atualmente é professor de violão, guitarra, harmonia e improvisação da Escola Musica Moderna (www.musicamoderna.com.br), formando músicos há aproximadamente dez anos, além de ser colunista do site Guitar Mind (www.guitarmind.com.br). Em suas horas livres está organizando um material didático próprio para o ensino da guitarra focando em todos os aspectos do instrumento.
É guitarrista da banda de hard rock Paradigma (vencedora de vários concursos de bandas e atuante no cenário underground e encontros de motociclístas pelo Brasil).
É endoser das guitarras Ledur e Cordas Groove.
 Danyel possui também uma movimentada agenda de workshops e shows, divulgando seu trabalho instrumental, presente no CD demo Sempre Aprendendo. Nestes workshops e masterclasses, Danyel fala da carreira de músico profissional e demonstra equipamentos e técnicas da guitarra.

Contatos para aulas, workshops e shows
Myspace:www.myspace.com/danyelcampos
Email: danyel_campos@hotmail.com
Telefones: (21) 9125 7916 / 2561 7376 / 8421 2065


                                                                            MAURÍCIO FERNANDES




Biografia:


Nascido em junho de 1972, Maurício Fernandes ganhou seu primeiro violão quando tinha 12 anos, mas somente aos 15 despertou o interesse pela música motivado por seu tio que toca violão e lhe mostrou os primeiros acordes, desde então Mauricio Fernandes vem se dedicando a esta maravilhosa forma de arte e através do seu instrumento procura levar as pessoas a uma profunda reflexão de como a música pode ser importante e modificar para melhor suas vidas.


Formação profissional:


Como era bem difícil na época o acesso ao material didático, livros, vídeos etc... O caminho foi começar como autodidata e assim seguiu por muitos anos, até que em 1995 descobre um vizinho muito especial, Edu Ardanuy, onde começa estudar música com mais embasamento.
Posteriormente ingressou na ULM, Universidade Livre de Música TOM JOBIM, teve contato com grandes ícones da música brasileira como Sizão Machado com quem estudou percepção, Arnaldo Senise onde pode estudar harmonia e estética da linguagem musical, Laura Campanér, desenvolvimento do ouvido harmônico e Lílian Carmona, leitura rítmica e coordenação motora, posteriormente foi aluno de teoria musical da mestra Marisa Ramires R. de Lima.
Por um ano estudou música na Unesp, mas nessa época as necessidades profissionais falaram mais altas e Mauricio seguiu seu caminho como side man.

Guitarrista há 20 anos, compositor e arranjador já realizou diversos trabalhos como side man acompanhando artistas do meio gospel tais como: Marcinha, Kennia, Davidson, Ricardo Sá, Pe Antônio Lima, Quarteto JB, União e Nandu Valverde, em 2008 gravou as guitarras do CD Além do Espaço e do Tempo deste cantor. Com a banda União participou do maior evento de heavy metal da Europa o Wacken Open Air.


Acompanhou algumas cantoras do pop como Ana Puk, Ludmilla Duck (Mauricio Fernandes gravou em 2005 o CD desta cantora), entre 2007 e 2008 foi guitarrista do Febre40 com destaque para a releitura da música Revelação, interpretada pelo cantor Fagner. Em 2007 o Febre40 recebe o prêmio Mercosul como banda revelação.



Como didata dedica-se ao ensino da guitarra e trás uma metodologia totalmente prática, objetiva e estimulante para o aluno. As etapas são apresentadas de forma gradativa e tem por objetivo fazer com que o aluno esteja suprido técnica e musicalmente para tocar seu instrumento.

Percorre várias cidades do país onde ministra workshops e workshows.

É professor de guitarra do renomado COM Centro de Orientação Musical Alaor Neves.


Carreira solo:-

Mauricio Fernandes tem dois cds solos gravados, o EP Vento Impetuoso e o recente cd Do Começo ao Fim, que teve a participação de grandes músicos do cenário musical como Edu Ardanuy, Faiska e Flávio Gutok.

Este dois cds renderam excelentes criticas da mídia especializada, matérias e resenhas foram publicadas em revistas como a Guitar Player e Cover Guitarra.

Com o novo cd Do Começo ao Fim vem conquistando espaço e lançando o cd através de pocket show em grandes livrarias como Saraiva, FNAC e Livraria da Vila.


No final de 2009 foi convidado para participar do grande evento IG&T Festival realizado pela Revista Guitar Player e o EM&T maior escola de música da America Latina e em agosto de 2010  participou deste grande evento na Unidade de Santos desta escola.

FA Produtora
21 82833355
21 77000602
119*93809
Samira Lima
Direção Geral
samiralima@fazendoarteprodutora.com.br



domingo, 22 de maio de 2011

ARMAZÉM DO JAZZ - REALENGO RJ


VAMOS MOSTRAR AQUI VÁRIOS MOVIMENTOS MUSICAIS QUE ACONTECEM NO RIO DE JANEIRO E QUE MERECEM ATENÇÃO ESPECIAL POR LEVAR CULTURA E INFORMAÇÃO A NOSSA GENTE.


ARMAZÉM DO JAZZ - REALENGO - SHOWS COM ENTRADA FRANCA NA RUA DO IMPERADOR 447


             DIA 8 DE JULHO   
Marcos Amorim Trio em Realengo com Entrada franca
http://www.myspace.com/mamorim 
http://www.myspace.com/villarodrigo 
http://www.myspace.com/kimpereiradrum 
Rua do Imperador 447 Realengo Contato 21 87713786 paulo Cesar








                                                                SHOW ANTERIOR


No ano de 2002, um grupo de amigos começou a se reunir para ouvir música na calçada de um antigo armazém em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O repertório musical dessas reuniões ia de MPB a Jazz, que sempre encerrava as noitadas musicais. Nessas reuniões eram exibidos vídeos e reproduzidos CDs, mas o forte era o velho vinil. Muitos colecionadores vinham de diversos bairros com verdadeiras raridades para exibir no Armazém. Havia até mesmo uma lista com músicas para tocar.

Como a nossa região já tinha a tradição de revelar grandes instrumentistas e de possuir um grande número de adeptos da música instrumental e do jazz, esse movimento ficou conhecido como Armazém do Jazz.

O primeiro show ao vivo aconteceu em 2005, ali mesmo na calçada em frente à rua principal, com o quarteto de Bossa Jazz, No Olho da Rua, do saxofonista Paulo Rego, que saiu de Ipanema para tocar em Realengo. Na realidade, esse movimento é só a continuação de um outro que começou na década de 1970, chamado Segunda Instrumental, comandado por Zé Russo e Luiz Augusto, mais conhecido como Gugu, que são os dois maiores incentivadores dessa cultura musical em nossa região.

Apesar de já ter quase 10 anos de existência e de ser um movimento musical  bem conhecido e conceituado até hoje, ainda não fomos contemplados com nenhum tipo de apoio, sendo o custeio dos eventos bancado pelos membros do Armazém e pelo público que frequenta o local.

A ideia é transformar esse movimento em um projeto cultural, levando a música instrumental às escolas públicas e comunidades da região, além de ministrar cursos de música para a formação de novos instrumentistas; promover a gravação de CDs e DVDs de novas bandas, dando a elas condições básicas pra iniciarem uma trajetória musical e, aproveitando essa estrutura, formar profissionais nas áreas de sonorização e produção de áudio e vídeo. Essas propostas são uma forma de contribuirmos para a formação dos jovens de nossa região.

Estamos abertos a parcerias e à colaboração daqueles que gostam de boa música e desejam incentivar a cultura. Não adianta só reclamar e cobrar essa postura do governo, temos que arregaçar as mangas e contribuir para a divulgação da importância da música no aprendizado de jovens.

Aguardamos a visita de todos vocês em nossas reuniões e shows, sempre com entrada franca.

In 2002, a group of friends started to meet each other to listen to a good music on the sidewalk in front of an old warehouse in Realengo, Western side of Rio de Janeiro.

The repertoire of those meetings ranged from MPB to Jazz, which always closed those nights of music. In those meetings videos were shown and CDs were played, but the old vinyl was the champion. Many collectors came from various districts with rarities to showcase and to play them in the Armazém. Even a list of songs to play was prepared.

Since our region already had a tradition of revealing great musicians, and a large number of fans for the instrumental and jazz music, this movement became known as the Armazém do Jazz (Jazz Warehouse).


The first live gig was in 2005, right there on the sidewalk in front of the main street, with the saxophonist Paul Rego's Bossa Jazz quartet, called No Olho da Rua, which left Ipanema to play in Realengo. Actually, this movement is just a continuation of another one that began in the 1970s, called Mondays Instrumental, led by Zé Russo and Luiz Augusto, also known as Gugu, who are the two biggest supporters of this musical culture in our region.

Although it has almost 10 years of existence and being a musical movement well known and worthy, it has not been awarded with any sort of support or sponsorship, and the costs for every event are always funded by both members of the Armazém and the audience who attends the shows.

The idea is to transform this movement into a cultural project, bringing the instrumental music to public schools and communities in the region, in addition to teach music courses for training new musicians; to record CDs and DVDs for new bands, providing the foundations to start a musical career, and taking advantage of this structure, training professionals for sound and audio and video production industries. These proposals reflect the way we can contribute to the young people's background in our region.

We are open to partnerships and cooperation of those who enjoy good music, and want to encourage the culture. We can not just complain and impose this government's stance, we must roll up our sleeves and contribute to spread the importance of music in the learning of young people.

We look forward to have you all at our meetings and shows, always for free.



segunda-feira, 16 de maio de 2011

O GUITARRISTA E PRODUTOR RODRIGO OLIVERA fALA DE SUA CARREIRA E DO LANÇAMENTO DE SEU CD " SEVEN "



Em 10 anos de estrada, Rodrigo Olivera acumula em seu currículo varias participações em eventos de diversos cantores e bandas como: Identidade Secreta, Missão Resgate, Marcos Pavan, Grupo Altos Louvores, Carlinhos Felix, Val Martins, Leoni, Toni Platão, Alan Hortz (Ídolos), Eternal Flame e Renato Rocha (legião Urbana). Trabalhou também como auxiliar do maestro Fabiano Monteiro na Vila Olímpica da Maré e em produções, gravações e aulas em diversas escolas do Rio de Janeiro. Trabalhou como produtor de palco e músico da banda Rio Babilônia, onde realizou eventos em São Paulo, Minas Gerais e todas as grandes casas de espetáculos do Estado do Rio de Janeiro.

Atualmente, Rodrigo é professor particular de guitarra e atende a escolas e projetos sociais do Rio de Janeiro e municípios próximos.  É também guitarrista da banda Base Forte com quem está lançando e divulgando o EP intitulado "Equilíbrio". Realiza produções e gravações em seu estúdio no Rio de Janeiro

Rodrigo Olivera ministra workshops e master classes, divulgando seu trabalho instrumental SEVEN e falando da carreira de um músico profissional em seu dia-a-dia, do lado bom e o ruim da profissão.

Hoje, aos 30 anos, Rodrigo divide seu tempo em produções, gravações, aulas, shows e família. Sua maior certeza é que musica boa não é aquela em que você mostra o que aprendeu, e sim aquela em que é possível ver nos rostos das pessoas a emoção, sem que seja preciso que elas digam uma única palavra.




AIR – Este seu CD recebeu o nome de “SEVEN”. Como surgiu essa idéia?
Rodrigo Olivera – Eu tinha composto o riff inicial da música em um seqüenciador. Na hora de salvar, eu não tinha nenhum nome em mente, e, como era a primeira música que estava fazendo na guitarra de “7” cordas resolvi batizá-la  assim e acabei gostando do nome, que acabou virando o titulo do CD.  


AIR – Os fãs da Base Forte podem ser imprevisíveis, afinal este CD pode ter uma resposta diferente, pelo fato de ser visto apenas como um CD instrumental. Como você analisa esta situação?
Rodrigo OliveraUso a guitarra para me expressar. Sou um péssimo cantor, então minha voz sai através do instrumento. Creio que uma pessoa que não tenha algum contato com a guitarra ou música instrumental de forma geral, consiga ouvir esse tipo de CD do começo ao fim, mas quero acreditar também que aquelas que se aventuram, acabam tendo uma surpresa positiva. Se você tirar os rótulos, a MÚSICA sempre fala, mas alto.

AIR – Nesta sua passagem por todo o sudeste brasileiro podemos deduzir que os shows não serão com a sua banda, certo?
Rodrigo Olivera – Sim, é complicado. Normalmente o contratante quer o artista, mas não quer pagar muito. Um workshop de guitarra, por exemplo, os garotos verão o guitarrista, mas eles não se ligam em quem está tocando com ele. Se todos percebessem a importância de uma banda tocando bem qualquer estilo musical, acho que até nossa cultura seria diferente. Hoje os músicos que me acompanham quando posso levá-los, são: Águia batera e Hugo Luna na bateria (revezado de acordo com a agenda), Cassius Barros no baixo (essa parceria já tem mais


                                      de 10 anos) e Diego Sena ou Yuri Alonso nas guitarras. Quando eles não vão, levo os “invisíveis”! (Risos)...

AIR – Você já tocou em muitas bandas de estilos diferentes. Você não teme que alguns fãs do SEU som se manifestem negativamente?
Rodrigo Olivera – Na realidade eu gostaria sim que eles tomassem um choque de realidade e vissem que boa música não tem “rótulos”, e digo mais, acho que todo guitarrista brasileiro deveria ter contato com ritmos brasileiros. Acredite, minha mão da palhetada ficou muito mais precisa depois que passei a tocar axé, forró, funk... Se o cara gosta do meu “som”, ele vai perceber alguns desses elementos “diferentes” um dia.

AIR – Este é o seu primeiro CD solo em um intervalo de apenas dois anos da última produção com a Base forte. O que podemos esperar de novo nos shows, nas próximas produções e o que será mantido nos mesmos?
Rodrigo Olivera – Com a Base, estamos divulgando o EP EQUILÍBRIO e estamos em estúdio terminando o primeiro cd que se chama O CIRCO CAPITAL. Estamos realmente empolgados com esse projeto que leva muito da personalidade pessoal e musical de cada músico. Nos shows, teremos algumas novidades interessantes e curiosas, o que posso adiantar por hora que rock’n roll não faltará!  
AIR – Todos os membros da Base Forte e da sua Banda solo têm projetos paralelos. O quanto você acha que isto influencia quando a banda se reúne para compor visando um novo CD.
Rodrigo Olivera – Eu acho o máximo tocar com outros músicos! Sempre renova as idéias, por exemplo, cada baterista tem uma pegada, um feeling diferente, e isso também faz com que você toque diferente. Quando voltamos ao trabalho com a  banda estamos super ansiosos e borbulhando de idéias.Se isso faz a musica melhorar, é sadio e produtivo para todos!  

AIR – Os músicos da Base Forte são considerados virtuosos por muitos fãs. Partindo dessa afirmação você concorda quando dizem que a Base Forte é uma banda de músicos para ser ouvida apenas por músicos?
Rodrigo Olivera – Eu acho lamentável quando o fã só se liga na capacidade técnica do musical do músico e não aprecia sua musicalidade de forma plena. Usamos a técnica a serviço da música e não ao contrário. É muito gratificante quando o cara chega e diz, “sua música mexeu comigo”, do que as tradicionais “quantas palhetadas você consegue dar por segundo?”. E a letra, que é a mensagem principal e está acessível a todos, não só aos músicos.

AIR – Após a saída de Felipe Velozo, nenhum baixista foi efetivado no grupo. Por quê? Pretendem ter mais um membro fixo? Quais predicados esta pessoa deve ter para integrar a Base Forte?
Rodrigo Olivera – O Felipe é um grande músico, temente a Deus e um grande amigo. Fiquei triste com sua saída, mas tudo correu muito bem sem nenhum trauma. No momento temos revezado com alguns baixistas nos shows da Base, mas o cara que assumir o posto antes de qualquer coisa tem que ser um servo ativo de Cristo aqui na terra. O resto se ajeita. Tudo o que temos é presente de Dele, e tudo que fazemos é pra Ele, e isso não pode mudar.

AIR – Bem, eu não sei se você já pensou nisso, mas como você acha que ficaria o disco "O Circo Capital" se você o tivesse produzido sem o Bênlio Bussinguer? Fale sobre a sua parceria de quase oito anos com ele...
Rodrigo Olivera – Bênlio é mais que um amigo, é um irmão pra mim! Nossa parceria não começa na música, ela vem pelo respeito e admiração que temos um pelo outro. Eu realmente não faço a menor idéia de como seria “O Circo” até mesmo o “Seven” feito só por mim ou por ele.  Nossas idéias sempre se completam mesmo que leve um ano. É incrível como ele pega alguns riffs meus e transforma em uma música completa em poucos dias! Sua criatividade pra compor melodias e escrever letras é algo realmente que vem de Deus e isso me empolga muito.

AIR – Muitos associam o som da Base Forte e até mesmo o seu trabalho solo ao Dream Theater. Comparando as bandas, o que você acha disso?
Rodrigo Olivera – Acho isso bom! O DT é considerado uma excelente banda, ruim seria se fosse comparado com o Chimbinha.

AIR – O que você tem feito ultimamente? Produzindo bandas? Tocando? Algum destaque?
Rodrigo Olivera – Meu foco atual é promover o SEVEN e terminar as gravações da Base. Tenho feito alguns workshops e show como freela, tenho trabalhado muito no meu estúdio de gravação e algumas bandas realmente merecem o meu respeito. Dou um destaque especial para a Banda Mistério e Attitud Vital que são aqui do Rio de Janeiro.

AIR – Você produziu muitos discos de metal, gospel, pop... Mas qual tipo de música você ouve na sua casa?
Rodrigo Olivera – Nossa! Não se assuste, mas eu vou de Kelly Clarkson a Pantera feliz da vida! E eu não consigo parar de ouvir os CDs do Stryper.

AIR – Existe alguma banda que você gostaria de trabalhar, mas nunca foi convidado?
Rodrigo Olivera – Os caras do Stryper sempre me ligam, mas eu nunca tenho tempo! (gargalhadas gerais).

AIR – Cite alguns produtores que são do seu agrado...
Rodrigo Olivera – No pop: Rodney Jerkins. No metal: Rick Rubin. Um cara que eu acho muito bom produzindo é o Mike Portnoy.




AIR – Bom, vamos falar de Breeding Fear (Total insanity – 2009). Você trabalhou bastante com a banda, por um longo período e teve até um reconhecimento da sua produção feito pela revista Rock Brigade. Conte-nos essa história, como foi o primeiro contato com a banda, o que chamou sua atenção na música deles, etc... 
Rodrigo Olivera – Foi simples. O Leo (guitarrista da banda) apareceu no meu estúdio aqui no RJ e me falou que queria gravar. Trabalhamos uns seis meses na produção do EP da banda. Nos identificamos muito ao longo do trabalho e viramos amigos. Num desses dias ele me ligou dizendo que iriam voltar pro estúdio pra gravar o CD full. Ficamos todos muito felizes com as frases da Brigade elogiando a produção e que poderiam esperar um grande disco de metal em breve, se comparados ao EP.   

AIR – Há algum artista novo que lhe chamou atenção nos últimos anos?
Rodrigo Olivera – Novo, não! Eu olho pro mercado fonográfico e vejo tantas cópias de tantos caras bons que nem ligo se tem banda ou artista novo no momento. Claro que sempre tem um John Mayer que surge fazendo boa música por aí, existem milhares de músicos talentosos espalhados pelo mundo. O que eles esperam pra fazer novidade? Comecei a fazer uma pesquisa que rendeu bons resultados, o que os caras que eu gosto gostam de ouvir? Já descobri tantos artistas bons dos anos 80, 70, e 60 dos quais nunca tinha ouvido falar. Recomendo a todos que querem ouvir coisas novas e atuais: Voltem no tempo!

AIR – Alguma mensagem?
Rodrigo Olivera - Aproveite seu tempo para as coisas boas, estude música, não entre em competições do tipo “vamos ver quem toca mais?”. Meu pai me ensinou que a única coisa que temos de verdade nesta vida é nosso nome, e depois que formos dessa para outra vida, a única coisa que fica é o nome! Os carros, as guitarras, etc., ficarão e apodrecerão, mas seu nome ficará até Cristo voltar. Como você quer ser lembrado?
Obrigado pelo espaço e que Deus abençoe a todos.

AIR – Para finalizar, complete esta frase: A cena musical do Rio de Janeiro atualmente...
Rodrigo Olivera – Renascendo a passos de bebê, mas com a força de um búfalo. 

 
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