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sábado, 19 de março de 2011

CASSIUS BARROS FALA DE SUA CARREIRA SEU CONTRABAIXO E DE SEUS AMIGOS


Cassius Barros, baixista que tocou entre outras na banda Paradigma e Eternal Flame, hoje ao lado de guitarristas como Danyel Campos, Rodrigo Olivera e Daniel Hunter, Esta firmando um trio instrumental composto pelo Tecladista Rafael Martins e o baterista André Fróes, onde convidam vários músicos para participarem da Jam e cada noite é uma surpresa!

Entrevista concedida a Agenda Instrumental Rio (AIR).
AIR > Quais são seus projetos para o futuro próximo? Você pretende continuar com o trio? Você tem vontade de voltar com a Paradigma?
Cassius Barros > Eu estou trabalhando agora em um novo momento da minha vida musical com o trio, ao mesmo tempo gravando cd’s de guitarristas, toco em uma big band de baile e espero, sim, um reencontro com a Paradigma.
AIR > Você se preocupa com o fato da Paradigma ser conhecido por algumas pessoas apenas como "a banda que só toca hard rock”? Você se mostrou um músico completo ao tocar em bandas de estilos diferentes.
Cassius Barros > Isto não me preocupa. Eu gosto muito de hard rock. Porém, no momento, eu estou curtindo músicas com mais “brasilidade”.
AIR > Qual estilo você mais gosta de tocar e ouvir?
Cassius Barros > Tudo é o momento. Curto muito o som dos Funky Brothers (Motown). Agora estou apaixonado pelos temas instrumentais antigos do Eumir Deodato, Ed Lincoln...
AIR > Como você se sente sendo chamado para tocar em vários trabalhos de propostas diferentes?
Cassius Barros > É uma incrível honra. Porém eu ainda tenho muito a aprender.
AIR > Alguma banda ou artista em especial fez você querer estudar e desenvolver sua técnica?
Cassius Barros > Nico Assumpção, Marcus Miller e Billy Sheehan! Eu já tinha uma noção de musica, mas quando vi o dvd e ouvi essa galera da pesada, comecei a me interessar pelo contrabaixo e a me perguntar como um mesmo instrumento pode ser tão versátil!
AIR > Você costuma ouvir e analisar seus shows? Há alguma coisa que você sinta falta no baixista Cassius Barros?
Cassius Barros > Eu normalmente não vejo um show depois que ele fica pronto porque eu gastei tanto tempo trabalhando nele... Posso enjoar logo de cara! Eu gosto de ouvir alguns meses depois. Com algumas coisas eu fico feliz, e outras eu gostaria de mudar, mas geralmente fico feliz com a maior parte do trabalho que eu faço.
AIR > Quais foram suas maiores dificuldades quando você estava aprendendo? Você teve alguma dificuldade em uma técnica ou outra? Como você superou isso?
Cassius Barros > Eu realmente nunca pensei sobre isso. Eu apenas toco. Eu cometi muitos erros, mas os shows ao vivo e o público foram o mais importante. As pessoas gastam muito tempo trabalhando em muitos detalhes. Saia e toque! Ouça de tudo! Aproveite! Conheça garotas! Gaste suor tocando!
AIR > Há algum músico da nova geração que você ouve e diz: "Meu Deus, ele é realmente bom!"?
Cassius Barros > Diego Sena! Impressionante.
AIR > Analise e comente o trabalho desses músicos e bandas:
AIR > Rodrigo Olivera.
Cassius Barros > Ótima técnica! Excelente produtor! Impressionante músico!
AIR > César Castro.
Cassius Barros > Excelente integração de baixo e bom gosto em uma grande banda progressiva. Eu gosto muito do seu modo de tocar.
AIR > Eli Menezes.
Cassius Barros > Eli é ótimo! Que talento! Foi uma honra dividir palco com ele! Timbre impressionante também!
AIR > Alexandre (Bebeto) Mangeon.
Cassius Barros > Mais pessoas deveriam conhecê-lo. Grande músico. Feeling bacana. Timbre excelente.
AIR > Danyel Campos.
Cassius Barros > Meu brotherzão! Dany é único.
AIR / Refúgio.
Cassius Barros > Eu adoro rock progressivo antigo (Genesis c/ Gabriel, King Crimson), logo eu gosto do que o Refúgio tem feito nesse estilo. Muito criativo. Aprígio Berthold impressiona com as letras. Uma mistura de Dream Theater cantando Beto Guedes!
AIR > Celtha.
Cassius Barros > Eu amo essa banda! Dividir palco pelo Rio de Janeiro com o Celtha foi uma das melhores experiências de música e amizade da minha carreira!
AIR > O que você sabe sobre a música brasileira? 
Cassius Barros > Eu adoro música brasileira! Mas ainda assim acho que perdemos um pouco das raízes. Precisamos resgatar as gravações antigas...
AIR > Como foi a experiência de tocar no Armazém do Jazz com pessoas de diferentes estilos?
Cassius Barros > É sempre bom tocar com ótimos músicos e amigos. Quando tem musica instrumental e rock envolvido, toco duas vezes mais forte!
AIR > Então podemos esperar o seu trabalho com o trio por aqui em breve?
Cassius Barros > Eu amaria tocar no Armazém novamente. Eu estou muito feliz de ter feito amigos lá. Muita gente manda e-mails (isso é legal)! Foram ótimas noites, nunca esquecerei e vou trabalhar para que isso aconteça de novo. Quero estrear meu novo baixo feito pelo luthier Aloísio Nogueira. Só que agora farei algo com o meu trio. Menos rock e com mais convidados.

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